O que aconteceu com a Arca da Aliança?
Olá, leitor! Você já se perguntou o que aconteceu com a Arca da Aliança, aquele objeto sagrado que continha as tábuas da lei, o maná e a vara de Arão? Neste post, vamos explorar algumas curiosidades bíblicas sobre esse símbolo da presença de Deus no meio do seu povo.
Então vamos ver o que a Bíblia nos diz sobre a origem, o significado, o destino e a aplicação prática da Arca da Aliança para a nossa vida cristã.
Portanto acompanhe a leitura!
A origem da Arca da Aliança
A Arca da Aliança foi um objeto construído por ordem de Deus, conforme as instruções dadas a Moisés no monte Sinai. Ela era uma caixa de madeira de acácia, revestida de ouro por dentro e por fora, com uma tampa chamada de propiciatório, onde ficavam dois querubins de ouro. Então dentro da arca, foram colocados os dez mandamentos escritos em duas tábuas de pedra, um vaso com maná e a vara de Arão que floresceu (Êxodo 25:10-22; Hebreus 9:4).
A Arca da Aliança representava a aliança entre Deus e o povo de Israel, que havia sido libertado da escravidão no Egito. Por fim ela também simbolizava a presença de Deus no meio do seu povo, pois sobre o propiciatório Deus se manifestava em uma nuvem de glória e falava com Moisés (Números 7:89). Além disso, a arca era um sinal da santidade de Deus, pois ninguém podia tocá-la ou vê-la sem morrer (Números 4:15-20; 1 Samuel 6:19).
O significado da Arca da Aliança
A Arca da Aliança tinha um significado profundo para os israelitas e para nós hoje. Vejamos alguns aspectos:
– A arca lembrava o povo dos mandamentos de Deus, que deveriam ser obedecidos para que a aliança fosse mantida.
Os dez mandamentos eram a base da lei mosaica, que regulava a vida religiosa, social e moral dos israelitas. Entretanto eles expressavam o amor e a vontade de Deus para o seu povo (Deuteronômio 6:4-9).
– A arca também recordava o povo do sustento provido por Deus no deserto.
O maná era o alimento que Deus enviava do céu todos os dias para alimentar os israelitas durante os quarenta anos de peregrinação. Ele era um símbolo da graça e do cuidado de Deus para com o seu povo (Êxodo 16:11-36).
– A arca ainda remetia ao poder de Deus sobre a natureza e os homens.
A vara de Arão era um bastão que floresceu milagrosamente, brotando flores e amêndoas, como um sinal de que Deus havia escolhido Arão e sua descendência para serem os sacerdotes de Israel. Ela também foi usada por Moisés e Arão para realizar prodígios diante do faraó e dos egípcios, como transformar água em sangue, trazer pragas e abrir o mar Vermelho (Números 17:1-11; Êxodo 7-14).
– A arca ainda apontava para o sacrifício expiatório de Cristo.
O propiciatório era o lugar onde o sumo sacerdote aspergia o sangue do animal sacrificado no Dia da Expiação, uma vez por ano, para purificar o povo dos seus pecados. Esse ritual simbolizava a necessidade de uma mediação entre Deus e os homens, pois todos pecaram e estão separados da glória de Deus (Levítico 16; Romanos 3:23). Porém, Cristo veio como o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo, oferecendo-se a si mesmo como sacrifício perfeito e definitivo na cruz. Ele é o nosso sumo sacerdote que entrou no santuário celestial com o seu próprio sangue, obtendo para nós a redenção eterna (Hebreus 9:11-28; João 1:29).
O destino da Arca da Aliança
A Arca da Aliança teve uma trajetória marcada por vitórias e derrotas, glórias e desgraças, até desaparecer misteriosamente da história. Vejamos alguns fatos:
– A arca acompanhou o povo de Israel na conquista da terra prometida, sendo levada à frente do exército nas batalhas.
Ela era um sinal de que Deus estava com o seu povo, dando-lhe vitória sobre os inimigos. Um exemplo disso foi a queda das muralhas de Jericó, após os israelitas marcharem ao redor da cidade por sete dias, levando a arca consigo (Josué 6).
– A arca também foi capturada pelos filisteus, os inimigos de Israel, como um castigo pela infidelidade do povo e dos sacerdotes.
Os filisteus pensaram que haviam derrotado o Deus de Israel, mas logo descobriram que a arca era uma fonte de pragas e calamidades para eles. Eles devolveram a arca aos israelitas, depois de sete meses de sofrimento (1 Samuel 4-6).
– A arca também foi negligenciada pelo rei Saul, que não a consultou nem a honrou durante o seu reinado.
Ele preferiu confiar na sua própria força e sabedoria, desobedecendo a Deus e perdendo o seu trono. A arca ficou esquecida em Quiriate-Jearim, uma cidade de Judá, por cerca de vinte anos (1 Samuel 7:1-2; 13:14).
– A arca também foi resgatada pelo rei Davi, que a trouxe para Jerusalém com grande festa e alegria.
Ele reconhecia que a arca era o símbolo da presença e do favor de Deus sobre o seu povo. Ele também planejou construir um templo para abrigar a arca, mas Deus não permitiu, pois essa tarefa seria do seu filho Salomão (2 Samuel 6; 1 Crônicas 17).
– A arca também foi colocada no templo construído por Salomão, no lugar santíssimo, onde somente o sumo sacerdote podia entrar uma vez por ano.
O templo era a casa de Deus, onde ele habitava no meio do seu povo. Quando o templo foi inaugurado, a glória de Deus encheu o lugar de tal forma que os sacerdotes não podiam permanecer ali (1 Reis 8; 2 Crônicas 5).
– A arca também foi roubada pelos babilônios, quando eles invadiram Jerusalém e destruíram o templo, no ano 586 a.C.
Esse foi o resultado do pecado e da idolatria do povo de Judá, que abandonou a Deus e quebrou a sua aliança. A arca nunca mais foi vista nem mencionada na Bíblia. Alguns estudiosos sugerem que ela foi destruída ou escondida pelos babilônios, pelos judeus ou pelos etíopes. Outros afirmam que ela foi levada ao céu por Deus ou que ela será revelada nos últimos dias (2 Reis 25; Apocalipse 11:19).
O que aconteceu com a Arca da Aliança?
A Arca da Aliança era um objeto sagrado, que continha as tábuas da lei, um vaso de maná e a vara de Arão. Ela representava a presença de Deus no meio do seu povo, e era guardada no Santo dos Santos, o lugar mais sagrado do tabernáculo e do templo. A Arca da Aliança foi construída por Bezalel, sob a orientação de Moisés, conforme as instruções divinas (Êxodo 25:10-22). Ela acompanhou os israelitas durante a travessia do deserto, a conquista da terra prometida e os períodos dos juízes e dos reis. A última vez que a Arca da Aliança é mencionada na Bíblia é em 2 Crônicas 35:3, quando o rei Josias ordena que ela seja colocada no templo reformado por ele. Depois disso, não há mais nenhuma referência à Arca na Bíblia. O que teria acontecido com ela?
Existem várias teorias sobre o destino da Arca da Aliança, mas nenhuma delas tem comprovação histórica ou arqueológica. Alguns dizem que ela foi levada pelos babilônios, quando invadiram Jerusalém e destruíram o templo em 586 a.C. Outros dizem que ela foi escondida pelos sacerdotes em algum lugar secreto, antes da invasão babilônica. Há ainda quem afirme que ela foi levada para a Etiópia, onde estaria guardada até hoje em uma igreja ortodoxa. Outra possibilidade é que ela tenha sido destruída pelo fogo ou pelo tempo, e seus restos se perderam na história.
A aplicação prática da Arca da Aliança
O fato é que não sabemos o que aconteceu com a Arca da Aliança, mas sabemos que ela não é mais necessária para o relacionamento entre Deus e os homens. A Arca era uma sombra do que viria, ou seja, de Cristo, que é o cumprimento da lei, o pão da vida e o sumo sacerdote (Hebreus 8:1-6; 9:1-15). Em Cristo, temos acesso direto à presença de Deus, sem precisar de nenhum objeto intermediário (Efésios 2:18; Hebreus 10:19-22). A Arca da Aliança pode nos ensinar algumas lições importantes para a nossa vida cristã hoje. Vejamos algumas delas:
A arca nos ensina a valorizar e obedecer à Palavra de Deus, que é a nossa regra de fé e prática.
Ela contém os mandamentos e os ensinamentos de Deus para a nossa salvação e santificação. além disso ela é inspirada por Deus e útil para nos ensinar, corrigir, instruir e capacitar para toda boa obra (2 Timóteo 3:16-17).
A arca nos ensina a confiar na provisão e no cuidado de Deus, que nos sustenta em todas as circunstâncias.
Ele é o nosso Pai celestial, que sabe do que precisamos e nos dá o pão nosso de cada dia. Portanto Ele é o nosso Pastor, que nos conduz às águas tranquilas e restaura a nossa alma (Mateus 6:25-34; Salmo 23).
A arca nos ensina a reconhecer o poder e a soberania de Deus, que governa sobre toda a criação.
Assim como a Arca da Aliança era um símbolo tangível da presença de Deus no meio do povo de Israel, hoje reconhecemos que Deus está no controle de todas as coisas. Ele é o Criador do céu e da terra, e tudo está sujeito ao Seu domínio (Colossenses 1:16-17).
A arca nos ensina a buscar a santidade e a pureza em nossa jornada cristã.
Dentro da Arca, estavam guardadas como Tábuas da Lei, representando a santidade de Deus e Sua vontade para Seu povo. Da mesma forma, somos chamados a viver vidas santas, separadas do pecado e consagradas ao serviço de Deus (1 Pedro 1:15-16).
A arca nos ensina sobre a importância do espírito e reverência a Deus.
Quando a Arca foi trazida de volta a Jerusalém, Davi expressou sua alegria e gratidão por meio de celebrações e louvores a Deus (2 Samuel 6:12-15). Da mesma forma, em nossas vidas, a inspiração é uma resposta natural ao reconhecimento da presença e do poder de Deus.
A arca nos ensina a perseverar na fé, mesmo diante das adversidades.
Durante uma jornada do povo de Israel, a Arca era levada à frente, atravessando rios e desertos. Além disso ela simboliza a necessidade de avançarmos na fé, confiando em Deus, mesmo quando enfrentamos desafios. Ademais a Arca da Aliança, assim como a nossa fé, não é abalada pelas tempestades da vida.
Resumo
Em resumo, a Arca da Aliança não é apenas um objeto histórico, mas também um símbolo rico de lições espirituais que continuam a ter relevância em nossas vidas cristãs hoje.
Portanto ao valorizar a Palavra de Deus, confiar em Sua provisão, reconhecer Sua soberania, buscar a santidade, praticar a inspiração e perseverar na fé, podemos aplicar essas verdades em nossa viver diariamente, fortalecendo assim nossa caminhada cristã.
Como você pode aplicar essas verdades em sua vida hoje?
Você confia em Deus mesmo quando ele pede algo difícil? Então você obedece a Deus mesmo quando ele parece demorar em cumprir sua promessa? Aliás, você entrega a Deus tudo o que você tem e é? Então ou você reconhece que Jesus é o Cordeiro de Deus que morreu por você?
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