Quem foi o primeiro rei de Israel?

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Quem foi o primeiro rei de Israel?

O primeiro rei de Israel foi Saul, filho de Quis, da tribo de Benjamim. Ele foi ungido por Samuel, o último juiz de Israel, por volta do ano 1020 a.C., depois que o povo pediu um rei para ser como as outras nações. Saul teve um bom começo, mas depois desobedeceu a Deus e perdeu a sua bênção. Ele morreu em uma batalha contra os filisteus, junto com seus filhos.

Então neste artigo, vamos conhecer mais sobre a vida e o reinado de Saul, o primeiro rei de Israel. Vamos ver também quais lições podemos aprender com a sua história e como ela se relaciona com a nossa hoje.

A escolha de Saul

A Bíblia nos conta que as tribos de Israel viviam sob um sistema teocrático, no qual Deus era o seu Rei e líder supremo. Quando enfrentavam crises e guerras, Deus levantava líderes para defender e guiar o povo. Esses líderes eram chamados de juízes.

Samuel foi o último juiz de Israel. Ele era também sacerdote e profeta. Samuel tinha uma grande autoridade espiritual e moral sobre o povo. Mas ele falhou na educação dos seus filhos, que não seguiram os seus caminhos. O povo, vendo que Samuel estava velho e que seus filhos eram corruptos, pediu um rei para governá-los (1 Samuel 8:4-5).

Samuel ficou triste com esse pedido, pois ele sabia que o povo estava rejeitando o governo de Deus. Ele orou ao Senhor, que lhe disse para atender ao pedido do povo, mas também para adverti-los sobre as consequências de ter um rei humano (1 Samuel 8:6-9).

Samuel avisou ao povo que um rei iria cobrar impostos, tomar os seus filhos para o seu exército, as suas filhas para o seu palácio, os seus campos e os seus animais para o seu sustento. Ele disse que o povo iria se arrepender de ter um rei, mas que Deus não iria ouvi-los nesse dia (1 Samuel 8:10-18).

 

A insistência do povo de Israel

Mesmo assim, o povo insistiu em ter um rei, para ser como as outras nações. Então Deus disse a Samuel para ungir Saul como rei de Israel. Saul era filho de Quis, um homem rico da tribo de Benjamim. Ele era alto e bonito, e se destacava entre todos os homens (1 Samuel 9:1-2).

Saul encontrou-se com Samuel quando saiu à procura das jumentas de seu pai, que haviam se perdido. Deus revelou a Samuel que aquele era o escolhido para ser rei sobre Israel. Samuel ungiu Saul com óleo e lhe profetizou algumas coisas que iriam acontecer com ele (1 Samuel 9:15-17; 10:1-8).

Depois disso, Saul voltou para sua casa e não contou nada a ninguém sobre o que Samuel lhe havia dito. Mas Deus mudou o seu coração e lhe deu outro espírito (1 Samuel 10:9). Em seguida, Samuel convocou todo o povo para apresentar-lhes o novo rei. Ele separou as tribos e as famílias por sorteio e indicou Saul como o escolhido (1 Samuel 10:17-21).

Porém, Saul estava escondido entre as bagagens, pois tinha medo do que iria acontecer. Quando o encontraram, ele se levantou diante do povo e todos viram que ele era mais alto do que qualquer outro. Então Samuel disse: “Vejam a quem o Senhor escolheu! Não há ninguém como ele entre todo o povo”. E todo o povo gritou: “Viva o rei!” (1 Samuel 10:22-24).

Samuel explicou ao povo as leis do reino e escreveu-as em um livro, que guardou diante do Senhor. Depois ele despediu o povo, cada um para sua casa. Saul também foi para sua casa em Gibeá, acompanhado por alguns homens valentes, cujo coração Deus havia tocado. Mas alguns rebeldes desprezaram Saul e não lhe trouxeram presentes. Saul, porém, não lhes deu atenção (1 Samuel 10:25-27).

 

O reinado de Saul

O reinado de Saul durou cerca de 40 anos, de 1020 a 1000 a.C. Nesse período, ele enfrentou muitas guerras contra os inimigos de Israel, especialmente os filisteus, os amonitas, os moabitas, os edomitas e os amalequitas. Ele também teve que lidar com as intrigas políticas e religiosas dentro do seu próprio reino.

Saul teve um bom início como rei. Ele mostrou coragem, humildade, generosidade e obediência a Deus. Logo depois disso ele libertou a cidade de Jabes-Gileade do cerco dos amonitas, com a ajuda de Deus e do povo (1 Samuel 11). Então ele confirmou o seu reinado em Gilgal, onde ofereceu sacrifícios ao Senhor e renovou a aliança com o povo (1 Samuel 11:14-15).

Ele também organizou o seu exército e escolheu três mil homens para ficarem com ele. Um grupo de dois mil ficou em Micmás, sob o seu comando, e outro grupo de mil ficou em Gibeá, sob o comando de seu filho Jônatas. Jônatas era um homem valente e fiel a Deus, que amava Saul e o apoiava em tudo (1 Samuel 13:2; 14:6-15).

Saul e Jônatas começaram a atacar os filisteus, que eram os principais inimigos de Israel naquela época. Os filisteus tinham uma grande vantagem sobre os israelitas, pois possuíam armas de ferro e carros de guerra. Eles também controlavam a produção de ferro em Israel, impedindo que os israelitas tivessem espadas e lanças (1 Samuel 13:19-22).

Mesmo assim, Saul e Jônatas conseguiram algumas vitórias contra os filisteus, com a ajuda de Deus. Mas eles também cometeram alguns erros graves, que custaram caro para eles e para o povo.

 

A desobediência de Saul

O primeiro erro de Saul foi oferecer um holocausto ao Senhor sem esperar por Samuel. Isso aconteceu quando ele estava em Gilgal, cercado pelos filisteus. Ele viu que o povo estava com medo e se dispersando, e que Samuel não chegava no tempo combinado. Então ele resolveu agir por conta própria e oferecer o sacrifício (1 Samuel 13:8-9).

Quando ele acabou de fazer isso, Samuel chegou e repreendeu-o duramente. Ele disse que Saul havia sido insensato e desobedecido ao mandamento do Senhor. Ele disse também que Deus havia rejeitado Saul como rei e escolhido outro homem segundo o seu coração para ocupar o seu lugar (1 Samuel 13:10-14).

O segundo erro de Saul foi poupar o rei Agague e o melhor do gado dos amalequitas, quando Deus lhe ordenou que os destruísse totalmente. Isso aconteceu quando ele foi à guerra contra os amalequitas, que eram um povo cruel e inimigo de Israel desde a saída do Egito (Êxodo 17:8-16).

Deus disse a Saul para não ter piedade dos amalequitas e matar tudo o que respirasse: homens, mulheres, crianças, animais, ovelhas, bois e camelos. Mas Saul não obedeceu à voz do Senhor. Ele poupou Agague, o rei dos amalequitas, e o melhor do gado. Ele disse que fez isso para oferecer sacrifícios ao Senhor (1 Samuel 15:1-15).

 

A  reação do profeta Samuel

Quando Samuel soube disso, ele ficou muito triste e indignado. Ele foi ao encontro de Saul e lhe disse que Deus havia rasgado o reino das suas mãos e o dado a Davi, um homem melhor do que ele. Ele disse também que a obediência é melhor do que o sacrifício e que a rebelião é como o pecado de feitiçaria (1 Samuel 15:16-23).

Samuel pegou então a espada e matou Agague diante do Senhor. Depois disso, ele se afastou de Saul, e Deus se arrependeu de tê-lo feito rei sobre Israel. A desobediência persistente de Saul culminou na perda do favor divino e na escolha de um novo líder para o povo.

Essa história bíblica destaca a importância da obediência às instruções de Deus e os perigos de agir por conta própria, negligenciando a vontade divina. A trajetória de Saul serve como um alerta sobre as consequências da desobediência e a necessidade de buscar constantemente a direção de Deus em nossas vidas.

 

 

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