Festivais Antigos na Bíblia

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Festivais Antigos na Bíblia

Você já se perguntou como eram as festas e celebrações dos povos antigos que aparecem na Bíblia? Quais eram os seus significados, origens e propósitos? Como eles se relacionavam com a história, a geografia e a teologia do povo de Deus? E o que esses festivais têm a ver com a nossa vida hoje?

Neste post, vamos explorar algumas curiosidades bíblicas sobre os festivais antigos na Bíblia, desde o Antigo até o Novo Testamento. Vamos ver como eles revelam aspectos importantes da , da cultura e da missão dos israelitas e dos cristãos primitivos. E vamos descobrir como podemos aplicar as lições desses festivais na nossa caminhada com Deus.

 

O que são festivais bíblicos?

Os festivais bíblicos são eventos especiais que marcavam o calendário religioso dos povos antigos que interagiam com o povo de Deus. Eles envolviam rituais, sacrifícios, ofertas, cânticos, danças, refeições e outras formas de expressão de adoração, gratidão, arrependimento, esperança e comunhão.

Alguns desses festivais eram ordenados por Deus na lei mosaica, como a Páscoa, o Pentecostes e os Tabernáculos. Outros eram instituídos pelos próprios homens, como a Purim e a Hanucá. E alguns eram adaptados ou transformados pelos cristãos, como a Páscoa e o Pentecostes.

Os festivais bíblicos tinham vários objetivos, tais como:

1 – Celebrar a libertação, a aliança e a presença de Deus no meio do seu povo (Ex 12:14; Lv 23:33-43; Jo 10:22-23).
2 – Lembrar os feitos históricos de Deus na história de Israel e das nações (Et 9:26-28; Ne 8:1-12; At 2:1-13).
3 – Reconhecer a soberania e a providência de Deus sobre a natureza e as estações do ano (Lv 23:9-14; 23:15-22; Dt 16:9-12).
4 – Expressar arrependimento, confissão e purificação dos pecados (Lv 16:29-34; 23:26-32; Nm 29:7-11).
5 – Oferecer dízimos, primícias e ofertas voluntárias a Deus (Lv 23:37-38; Dt 16:16-17; Ne 10:35-39).
6 – Compartilhar os bens com os pobres, os órfãos, as viúvas e os estrangeiros (Dt 16:11; 16:14; Ne 8:10-12).
7 – Fortalecer os laços familiares, sociais e espirituais entre o povo de Deus (Lv 23:3; Dt 16:11; At 2:42-47).

Os festivais bíblicos também tinham um caráter profético

Apontando para o cumprimento das promessas de Deus em Cristo e no seu reino. Por exemplo:

– A Páscoa celebrava a libertação do Egito, mas também prefigurava a libertação do pecado pela morte e ressurreição de Jesus (Lc 22:14-20; 1 Co 5:7).
– O Pentecostes celebrava a colheita das primícias, mas também prefigurava o derramamento do Espírito Santo sobre a igreja como as primícias da nova criação (At 2:1-4; Rm 8:23).
– Os Tabernáculos celebravam a habitação de Deus no tabernáculo no deserto, mas também prefiguravam a habitação de Deus no templo de Jerusalém, no corpo de Jesus e na igreja como o seu templo espiritual (Jo 1:14; Jo 2:19-21; Ef 2:19-22).
– A Purim celebrava a vitória sobre os inimigos de Israel no tempo de Ester, mas também prefigurava a vitória final de Deus sobre o mal no tempo do fim (Ap 19:1-10; 20:7-10).
– A Hanucá celebrava a restauração do templo após a profanação dos gregos, mas também prefigurava a restauração de todas as coisas no novo céu e na nova terra (Ap 21:1-5; 21:22-27).

 

Quais são os principais festivais bíblicos?

A Bíblia é um livro cheio de histórias, ensinamentos, profecias e revelações sobre Deus e seu plano para a humanidade. Mas também é um livro que registra a cultura, os costumes e as tradições do povo de Deus ao longo dos séculos. Entre esses aspectos culturais, destacam-se os festivais bíblicos, que eram celebrações periódicas que marcavam o calendário religioso de Israel e da igreja primitiva.

Os festivais do Antigo Testamento

O Antigo Testamento relata a história do povo de Israel desde a sua origem até o exílio na Babilônia. Durante esse período, Deus estabeleceu uma aliança com esse povo e lhe deu uma série de leis e mandamentos para regular a sua vida social, moral e espiritual. Entre essas leis, havia a instituição de vários festivais que deveriam ser observados anualmente ou sazonalmente pelo povo.

Esses festivais tinham como objetivo principal lembrar as obras de Deus na história de Israel, agradecer pelas suas bênçãos, expressar a sua adoração e renovar a sua aliança. Além disso, eles também tinham um caráter profético, pois apontavam para o cumprimento das promessas de Deus no futuro.

Os principais festivais do Antigo Testamento eram:

– A Páscoa

Era o festival mais importante do calendário judaico, pois celebrava a libertação do povo de Israel da escravidão no Egito. Era celebrada no dia 14 do primeiro mês do ano (Abibe ou Nisã), que corresponde aos meses de março ou abril do nosso calendário. Nesse dia, cada família deveria sacrificar um cordeiro sem defeito e aspergir o seu sangue nas portas das casas, para que o anjo da morte não entrasse e matasse os primogênitos dos israelitas (Êxodo 12:1-14).

Em seguida, deveriam comer o cordeiro assado com pão sem fermento e ervas amargas, simbolizando a pressa e o sofrimento da saída do Egito (Êxodo 12:15-20). A Páscoa era um memorial da redenção de Deus e uma antecipação da obra de Cristo na cruz, que é o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (João 1:29; 1 Coríntios 5:7).

– Os Pães Asmos

Era um festival que se seguia à Páscoa e durava sete dias, do dia 15 ao dia 21 do primeiro mês. Durante esses dias, o povo deveria comer apenas pão sem fermento, que era um símbolo da pureza e da santidade. O fermento na Bíblia representa muitas vezes o pecado e a corrupção (Mateus 16:6; 1 Coríntios 5:8). Além disso, o pão sem fermento também lembrava a aflição e a simplicidade da vida no deserto (Deuteronômio 16:3).

Os Pães Asmos eram uma celebração da santificação de Deus e uma ilustração da vida cristã sem o pecado (1 Pedro 1:15-16; Colossenses 3:5-10).

– As Primícias

Era um festival que ocorria no primeiro dia depois do sábado da semana da Páscoa. Nesse dia, o povo deveria oferecer ao Senhor as primícias da colheita da cevada, que era o primeiro cereal a amadurecer na primavera. O sacerdote deveria mover um molho de cevada diante do Senhor como gesto de reconhecimento e gratidão pela sua provisão (Levítico 23:9-14).

As Primícias eram uma celebração da provisão de Deus e uma garantia da colheita futura. Elas também apontavam para a ressurreição de Cristo, que é as primícias dos que dormem (1 Coríntios 15:20-23).

– As Semanas ou Pentecostes

Era um festival que ocorria 50 dias depois das Primícias, no dia 6 do terceiro mês (Sivã), que corresponde aos meses de maio ou junho do nosso calendário. Nesse dia, o povo deveria oferecer ao Senhor as primícias da colheita do trigo, que era o principal cereal da terra de Israel. Além disso, deveriam oferecer dois pães levedados, que representavam a oferta pacífica de todo o povo (Levítico 23:15-22).

As Semanas ou Pentecostes eram uma celebração da plenitude de Deus e uma expressão de comunhão e alegria. Elas também prefiguravam o derramamento do Espírito Santo sobre a igreja no dia de Pentecostes, que marcou o início da nova aliança (Atos 2:1-4; Hebreus 8:8-13).

– As Trombetas

Era um festival que ocorria no primeiro dia do sétimo mês (Etanim ou Tisri), que corresponde aos meses de setembro ou outubro do nosso calendário. Nesse dia, o povo deveria tocar trombetas em todo o território de Israel, como sinal de convocação e alerta. Era um dia de descanso e de oferta especial ao Senhor (Números 29:1-6).

As Trombetas eram uma celebração da soberania de Deus e uma preparação para o juízo final. Elas também anunciavam a segunda vinda de Cristo, que será precedida pelo som da trombeta de Deus (1 Tessalonicenses 4:16; Mateus 24:30-31).

– O Dia da Expiação

Era o festival mais solene do calendário judaico, pois era o único dia em que o sumo sacerdote podia entrar no lugar santíssimo do tabernáculo ou do templo para fazer expiação pelos pecados do povo. Era celebrado no dia 10 do sétimo mês, cinco dias antes da Festa dos Tabernáculos. Nesse dia, o sumo sacerdote deveria vestir-se com roupas simples de linho e oferecer um novilho como sacrifício pelos seus próprios pecados e pelos da sua família. Em seguida, ele deveria tomar dois bodes e lançar sortes sobre eles.

Um deles seria sacrificado como oferta pelo pecado pelo povo e o outro seria solto no deserto como bode emissário, levando sobre si todas as iniquidades de Israel (Levítico 16:1-34). O Dia da Expiação era um memorial da purificação de Deus e uma confissão de arrependimento e humildade. Ele também tipificava a obra expiatória de Cristo, que entrou uma vez por todas no santuário celestial com o seu próprio sangue para nos purificar de todo pecado (Hebreus 9:11-14; 10:19-22).

– A Festa dos Tabernáculos

A Festa dos Tabernáculos era uma ocasião de grande alegria e significado no calendário judaico. Durante sete dias, que iam do dia 15 ao dia 21 do sétimo mês, o povo se reunia para celebrar a colheita final do ano e para relembrar a fidelidade de Deus durante sua jornada pelo deserto. Era um tempo de gratidão profunda, onde todos eram chamados a morar em tendas feitas de ramos de árvores, como um lembrete dos anos em que viveram em tendas após sua libertação do Egito, conforme descrito em Levítico 23:33-43.

Além das tendas, os rituais incluíam a oferta de sacrifícios ao Senhor e a participação em cerimônias festivas no templo. Um dos momentos mais marcantes era a iluminação das candeias e a libação da água, conforme narrado em João 7:2-39. Esses atos simbolizavam a proteção divina e eram uma expressão profunda de gratidão e louvor por parte do povo.

A Festa dos Tabernáculos, portanto, não era apenas uma celebração sazonal, mas um momento de profunda conexão espiritual e reflexão sobre a presença constante de Deus na vida do povo. Era uma ocasião para reconhecer sua bondade e misericórdia, e para renovar o compromisso de fidelidade para com Ele.

 

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