Jerusalém, a cidade mais citada na Bíblia
Você sabia que Jerusalém é a cidade mais citada na Bíblia? Ela aparece mais de 800 vezes no Antigo e no Novo Testamento, e tem um significado especial para a história, a geografia e a teologia do povo de Deus. Então neste post, vamos explorar algumas curiosidades bíblicas sobre Jerusalém, a cidade santa.
O nome Jerusalém
O nome Jerusalém vem do hebraico Yerushalayim, que significa “fundação de paz” ou “posse de paz”. Então alguns estudiosos sugerem que o nome tem origem em uma antiga divindade cananeia chamada Shalem, que era associada à paz e à prosperidade. Outros afirmam que o nome deriva de uma palavra semítica que significa “cidade alta” ou “cidade fortificada”.
A primeira menção bíblica a Jerusalém é em Gênesis 14:18, quando Melquisedeque, rei de Salém e sacerdote do Deus Altíssimo, abençoa Abraão após sua vitória sobre os reis inimigos. Alguns identificam Salém com Jerusalém, mas não há certeza absoluta sobre isso. O nome Jerusalém aparece pela primeira vez em Josué 10:1, quando os amorreus atacam a cidade dos jebuseus, que habitavam a região antes da conquista israelita.
A conquista de Jerusalém
A conquista de Jerusalém pelos israelitas foi um processo gradual e difícil. A cidade era bem fortificada e resistiu aos ataques dos juízes Otoniel (Juízes 1:8) e Davi (2 Samuel 5:6-9). Foi somente no reinado de Davi que Jerusalém se tornou a capital política e religiosa de Israel. Davi tomou a fortaleza dos jebuseus, chamada Sião, e a chamou de Cidade de Davi. Ele também trouxe a arca da aliança para Jerusalém, estabelecendo assim o centro do culto ao Senhor (2 Samuel 6).
O filho de Davi, Salomão, construiu o primeiro templo em Jerusalém, no monte Moriá, onde Abraão havia oferecido Isaque em sacrifício (Gênesis 22). O templo era o lugar onde Deus habitava no meio do seu povo e recebia os sacrifícios e as orações dos fiéis. O templo também era o símbolo da glória e da prosperidade do reino de Israel sob Salomão (1 Reis 6-8).
A destruição de Jerusalém
A história de Jerusalém na Bíblia também é marcada por momentos de tragédia e sofrimento. Por causa da infidelidade e da idolatria do povo de Deus, Jerusalém foi invadida e destruída duas vezes pelos seus inimigos. A primeira vez foi em 586 a.C., quando os babilônios, liderados por Nabucodonosor, cercaram a cidade, saquearam o templo e levaram muitos judeus para o exílio na Babilônia (2 Reis 25). A segunda vez foi em 70 d.C., quando os romanos, liderados por Tito, sitiaram a cidade, incendiaram o templo e dispersaram os judeus pelo mundo (Lucas 21:20-24).
Além disso esses eventos foram profetizados pelos profetas bíblicos como um juízo divino sobre o pecado do povo, mas também como uma oportunidade de arrependimento e restauração. Os profetas anunciaram que Deus traria seu povo de volta à terra prometida, reconstruiria o templo e estabeleceria seu reino eterno em Jerusalém (Isaías 40-66; Ezequiel 36-48; Zacarias 8-14).
A esperança de Jerusalém
A esperança de Jerusalém se cumpriu em Jesus Cristo, o Messias prometido por Deus. Jesus nasceu em Belém, uma cidade próxima a Jerusalém, da linhagem de Davi (Mateus 2:1-6). Ele cresceu na Galileia, mas frequentemente visitava Jerusalém para celebrar as festas judaicas e ensinar no templo (Lucas 2:41-52; João 2:13-25; 7:1-53). Ele entrou triunfalmente em Jerusalém, montado em um jumento, aclamado pelo povo como o Filho de Davi e o Rei de Israel (Mateus 21:1-11).
Jesus também sofreu em Jerusalém. Ele foi traído, preso, julgado, condenado e crucificado fora dos muros da cidade, no lugar chamado Gólgota ou Calvário (Mateus 26-27). Ele morreu como o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo, oferecendo-se em sacrifício perfeito e definitivo no lugar do seu povo (João 1:29; Hebreus 9:11-28).
Jesus também ressuscitou em Jerusalém. Ele apareceu aos seus discípulos, provando que estava vivo e que tinha vencido a morte e o diabo (Mateus 28; João 20-21). Logo depois Ele ordenou aos seus discípulos que ficassem em Jerusalém até receberem o poder do Espírito Santo, que os capacitaria a serem suas testemunhas até os confins da terra (Lucas 24:44-53; Atos 1:1-11).
A nova Jerusalém
A Bíblia termina com uma visão gloriosa da nova Jerusalém, a cidade santa que desce do céu, preparada como uma noiva adornada para o seu esposo (Apocalipse 21:1-2). Essa é a morada de Deus com os homens, onde ele enxugará toda lágrima dos seus olhos, e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor (Apocalipse 21:3-4). Além disso é a cidade que tem o Cordeiro como seu templo e sua luz, onde os povos andarão na sua claridade e os reis da terra lhe trarão a sua glória (Apocalipse 21:22-26).
Enfim, essa é a cidade que nós, como povo de Deus, esperamos e buscamos. Como diz o autor de Hebreus: “Mas, agora, aspiram a uma pátria superior, isto é, celestial. Por isso, Deus não se envergonha deles, de ser chamado o seu Deus, porquanto lhes preparou uma cidade” (Hebreus 11:16). Portanto essa é a cidade que nos motiva a viver como peregrinos e forasteiros neste mundo, buscando primeiro o reino de Deus e a sua justiça (Mateus 6:33; 1 Pedro 2:11-12).
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