Desvendando mistérios bíblicos
Você já se perguntou sobre alguns fatos curiosos que a Bíblia relata? Como foi a criação do mundo, o dilúvio, a travessia do mar Vermelho, a queda de Jericó, a ressurreição de Jesus e muitos outros?
Então neste post, vamos explorar alguns desses mistérios bíblicos e ver como eles se relacionam com a nossa vida hoje. Vamos também aprender mais sobre o contexto histórico, geográfico e teológico desses acontecimentos, e como eles revelam o plano de Deus para a humanidade.
A criação do mundo
No primeiro capítulo do livro de Gênesis, lemos que Deus criou o mundo em seis dias, e no sétimo dia descansou. Mas como podemos entender esse relato? Será que os dias eram literais, de 24 horas, ou simbólicos, representando períodos mais longos de tempo? E como se harmoniza a narrativa bíblica com as evidências científicas da origem do universo e da vida?
Há diferentes formas de interpretar o relato da criação, e cada uma delas tem seus argumentos e desafios. Alguns cristãos defendem que os dias da criação foram literais, e que o mundo tem cerca de 6 mil anos de idade. Eles se baseiam na cronologia bíblica, que soma as idades dos patriarcas desde Adão até Abraão, e depois até Jesus. Eles também afirmam que a ciência não pode explicar tudo, e que há muitas lacunas e contradições nas teorias evolucionistas.
Outros cristãos acreditam que os dias da criação foram simbólicos
Outros cristãos acreditam que os dias da criação foram simbólicos, e que o mundo tem bilhões de anos de idade. Eles se apoiam nas evidências geológicas, astronômicas e biológicas, que mostram que o universo e a vida passaram por vários estágios de desenvolvimento. Eles também argumentam que a Bíblia não é um livro científico, mas um livro teológico, que revela quem é Deus e qual é o seu propósito para a sua criação.
Independentemente da forma como entendemos o relato da criação, o importante é reconhecer que Deus é o criador de tudo o que existe, e que ele fez tudo com sabedoria, poder e amor. A Bíblia diz que “no princípio criou Deus os céus e a terra” (Gênesis 1:1), e que “tudo foi feito por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez” (João 1:3). A Bíblia também diz que “os céus proclamam a glória de Deus e o firmamento anuncia as obras das suas mãos” (Salmos 19:1), e que “desde a criação do mundo os atributos invisíveis de Deus, seu eterno poder e sua natureza divina, têm sido vistos claramente, sendo compreendidos por meio das coisas criadas” (Romanos 1:20).
Portanto, podemos aprender muito sobre Deus observando a sua criação. Podemos ver a sua grandeza, a sua beleza, a sua ordem, a sua diversidade, a sua bondade, a sua fidelidade e a sua graça. Podemos também louvar a Deus pela sua obra maravilhosa, e cuidar da sua criação com responsabilidade e gratidão. A Bíblia diz que “o Senhor se alegra nas suas obras” (Salmos 104:31), e que “tudo quanto tem fôlego louve ao Senhor” (Salmos 150:6).
O dilúvio
No sexto capítulo do livro de Gênesis, lemos que Deus decidiu enviar um dilúvio sobre a terra, porque viu que a maldade do homem se havia multiplicado sobre a terra. Mas Deus poupou Noé e sua família, porque Noé achou graça aos olhos do Senhor. Deus ordenou que Noé construísse uma arca de madeira, onde entrariam ele, sua esposa, seus três filhos e suas esposas, e um casal de cada espécie de animal. Depois de entrar na arca, Noé viu as águas do dilúvio cobrirem toda a terra por 150 dias, até que a arca repousou sobre o monte Ararate. Então, Deus fez um pacto com Noé e com toda a vida na terra, prometendo que nunca mais destruiria o mundo com um dilúvio. Como sinal desse pacto, Deus colocou o arco-íris no céu.
Mas como podemos entender esse relato? Será que o dilúvio foi universal, cobrindo toda a superfície da terra, ou local, afetando apenas uma região específica? E como se harmoniza a narrativa bíblica com as evidências arqueológicas, históricas e culturais da existência de um dilúvio?
Há diferentes formas de interpretar o relato do dilúvio, e cada uma delas tem seus argumentos e desafios. Alguns cristãos defendem que o dilúvio foi universal, e que todos os seres humanos e animais que não estavam na arca morreram afogados. Eles se baseiam na linguagem bíblica, que usa termos como “toda a carne”, “toda a terra” e “todos os montes”. Eles também afirmam que o dilúvio foi um juízo de Deus sobre o pecado da humanidade, e que ele deixou marcas geológicas e fósseis em todo o mundo.
Outros cristãos acreditam que o dilúvio foi local
Outros cristãos acreditam que o dilúvio foi local, e que ele se limitou a uma região do Oriente Médio, onde viviam os descendentes de Adão. Eles se apoiam nas evidências históricas, que mostram que outras civilizações antigas, como os egípcios e os chineses, não foram afetadas pelo dilúvio. Eles também argumentam que a Bíblia usa termos como “toda a terra” e “todos os montes” de forma hiperbólica, para enfatizar a magnitude do evento.
Independentemente da forma como entendemos o relato do dilúvio, o importante é reconhecer que Deus é o juiz de toda a terra, e que ele não tolera o pecado e a rebeldia do homem. A Bíblia diz que “o Senhor viu que a maldade do homem se multiplicara sobre a terra, e que toda a imaginação dos pensamentos do seu coração era só má continuamente” (Gênesis 6:5), e que “o Senhor é justo; ele ama a justiça; os retos verão a sua face” (Salmos 11:7).
A Bíblia também diz que “o Senhor é longânimo e grande em misericórdia, perdoando a iniquidade e a transgressão; mas de maneira alguma terá por inocente o culpado” (Números 14:18), e que “o Senhor não retarda a sua promessa, ainda que alguns a têm por tardia; mas é longânimo para convosco, não querendo que alguns se percam, senão que todos venham a arrepender-se” (2 Pedro 3:9).
Portanto, podemos aprender muito sobre Deus observando o seu juízo e a sua graça. Podemos ver a sua santidade, a sua ira, a sua justiça, a sua soberania, a sua misericórdia, a sua fidelidade e o seu amor. Podemos também temer a Deus pela sua severidade, e confiar nele pela sua bondade. A Bíblia diz que “o temor do Senhor é o princípio da sabedoria” (Provérbios 9:10), e que “Deus é amor” (1 João 4:8).
Desvendando mistérios bíblicos
Você já se perguntou como era a vida nos tempos bíblicos? Quais eram os costumes, as leis, as tradições, as crenças e os desafios das pessoas que viveram naquela época? Como elas se relacionavam com Deus e com o mundo ao seu redor? Como podemos entender melhor o contexto histórico, geográfico e cultural dos textos sagrados e aplicá-los à nossa realidade atual?
Neste post, vamos explorar alguns dos mistérios bíblicos que despertam a curiosidade de muitos leitores e estudiosos da Palavra de Deus. Vamos ver como a teologia, a história, a geologia e a geografia podem nos ajudar a compreender melhor o significado e a relevância das Escrituras para as nossas vidas. Vamos descobrir juntos alguns fatos surpreendentes, curiosos e inspiradores sobre a Bíblia e o seu Autor.
O que aconteceu com a Arca da Aliança?
A Arca da Aliança era um objeto sagrado que representava a presença de Deus no meio do seu povo. Ela foi construída por ordem de Deus a Moisés, conforme as instruções detalhadas que estão em Êxodo 25:10-22. A Arca era feita de madeira de acácia, revestida de ouro puro por dentro e por fora, e tinha quatro argolas de ouro nas quais eram encaixados dois varais de madeira também revestidos de ouro, para que pudesse ser transportada pelos levitas. Sobre a tampa da Arca, chamada de propiciatório, havia dois querubins de ouro batido, um de frente para o outro, com as asas estendidas sobre o propiciatório. Entre os querubins, Deus se manifestava em uma nuvem luminosa, chamada de Shekinah, e falava com Moisés.
Dentro da Arca, foram guardadas três coisas: as duas tábuas de pedra com os Dez Mandamentos que Deus escreveu com o seu dedo e entregou a Moisés no monte Sinai (Êxodo 31:18; Deuteronômio 10:1-5); um vaso de ouro contendo um gômer (medida equivalente a cerca de 2 litros) do maná, o alimento milagroso que Deus proveu aos israelitas no deserto durante 40 anos (Êxodo 16:32-34); e a vara de Arão que floresceu, brotou botões e produziu amêndoas, como sinal de que Deus havia escolhido Arão e seus descendentes para serem os sacerdotes do seu povo (Números 17:1-11).
A Arca da Aliança foi colocada no Tabernáculo
A Arca da Aliança foi colocada no Tabernáculo, uma tenda sagrada que servia como santuário móvel para os israelitas durante a sua peregrinação pelo deserto. Ela ficava no Santo dos Santos, o lugar mais sagrado do Tabernáculo, separado por um véu do Santo Lugar, onde ficavam outros objetos sagrados como o candelabro de sete braços, a mesa dos pães da proposição e o altar do incenso. Somente o sumo sacerdote podia entrar no Santo dos Santos uma vez por ano, no Dia da Expiação, para oferecer sangue pelos pecados do povo e do santuário (Levítico 16).
Quando os israelitas entraram na Terra Prometida sob a liderança de Josué, a Arca da Aliança foi levada à frente do povo e atravessou o rio Jordão em seco, abrindo caminho para a conquista da terra (Josué 3). A Arca também foi usada como arma de guerra contra os inimigos de Israel, como os filisteus, que capturaram a Arca por um tempo mas foram afligidos por pragas e devolveram-na aos israelitas (1 Samuel 4-6). Além disso ela também foi levada à volta das muralhas de Jericó durante sete dias até que elas caíssem (Josué 6).
A Arca da Aliança foi trazida para Jerusalém
Durante o reinado de Davi, a Arca da Aliança foi trazida para Jerusalém, a capital de Israel, com grande festa e alegria (2 Samuel 6). Davi tinha o desejo de construir um templo permanente para Deus, mas Deus disse que esse privilégio seria dado ao seu filho Salomão (2 Samuel 7). Assim, Salomão construiu um magnífico templo em Jerusalém e colocou a Arca da Aliança no Santo dos Santos do templo, onde ela permaneceu até a invasão dos babilônios no ano 586 a.C. (1 Reis 8; 2 Crônicas 36:17-19).
A partir daí, o paradeiro da Arca da Aliança é um mistério. A Bíblia não menciona o que aconteceu com ela depois da destruição do templo de Salomão pelos babilônios. Alguns estudiosos acreditam que ela foi levada para a Babilônia como um troféu de guerra, junto com outros objetos sagrados do templo (2 Reis 25:13-17; Jeremias 52:17-23). Outros acreditam que ela foi escondida ou enterrada em algum lugar de Jerusalém ou nos arredores, antes da invasão babilônica, para evitar que fosse profanada ou roubada pelos inimigos. Por fim há ainda outras teorias que sugerem que a Arca foi levada para outros lugares, como a Etiópia, o Egito, a França ou até mesmo os Estados Unidos.
Ninguém sabe ao certo onde está a Arca da Aliança hoje
O fato é que ninguém sabe ao certo onde está a Arca da Aliança hoje. Alguns aventureiros e exploradores tentaram encontrá-la, mas sem sucesso. Deus mostrou que ele não habita em objetos feitos por mãos humanas, mas no coração dos que creem em Jesus Cristo, o seu Filho, permitindo que ela se perdesse ou fosse destruída. A Bíblia diz que Jesus é o cumprimento de tudo o que a Arca da Aliança representava.
Ele é o verdadeiro propiciatório, onde Deus se reconcilia com os pecadores por meio do seu sangue derramado na cruz (Romanos 3:25; Hebreus 9:5). Além disso Ele é o verdadeiro pão da vida, que alimenta a nossa alma com a sua Palavra (João 6:35; Mateus 4:4). Jesus Cristo é o verdadeiro sacerdote, que intercede por nós diante de Deus com autoridade e poder (Hebreus 4:14-16; Números 17:8). Por fim, Ele é o verdadeiro legislador, que escreve a sua lei em nossos corações pelo seu Espírito (Hebreus 8:10; Êxodo 31:18).
Portanto, não precisamos nos preocupar em encontrar a Arca da Aliança, pois temos algo muito melhor: temos Jesus Cristo, o nosso Salvador e Senhor. Ele é o nosso tesouro, a nossa esperança e a nossa glória. Nele, temos acesso à presença de Deus e à sua graça. Além disso, em Cristo, somos feitos filhos de Deus e herdeiros das suas promessas. Portanto nele, somos mais do que vencedores sobre todos os nossos inimigos. Por fim, nele, somos abençoados com toda sorte de bênção espiritual nas regiões celestiais (Efésios 1:3).
Desvendando mistérios bíblicos
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