Como a Bíblia pode nos ajudar a ter uma finança abençoada?
A Bíblia é um livro sagrado que contém a revelação de Deus para a humanidade. Ela não é apenas um manual de regras ou um conjunto de histórias antigas, mas uma fonte de sabedoria e orientação para todas as áreas da nossa vida, inclusive a financeira. Neste artigo, vamos ver como a Bíblia pode nos ajudar a ter uma finança abençoada, seguindo alguns princípios bíblicos que se aplicam ao nosso contexto atual.
O que é uma finança abençoada?
Antes de mais nada, precisamos entender o que significa ter uma finança abençoada. Muitas vezes, associamos a bênção financeira com a prosperidade material, o acúmulo de riquezas ou o sucesso profissional. No entanto, a Bíblia nos ensina que a verdadeira bênção não está no que temos, mas no que somos e no que fazemos com o que temos. A bênção financeira é fruto de uma vida de fidelidade, generosidade e contentamento em Deus.
A Bíblia diz em Provérbios 10:22: “A bênção do Senhor é que enriquece; e não traz consigo dores”. Isso significa que a bênção de Deus não é apenas material, mas também espiritual, emocional e relacional. Outrossim, Ela não nos traz problemas, mas paz, alegria e satisfação. Além disso ela não nos torna egoístas, mas solidários, gratos e responsáveis. Ela não nos afasta de Deus, mas nos aproxima dele.
Como ter uma finança abençoada?
Para ter uma finança abençoada, precisamos seguir alguns princípios bíblicos que nos orientam sobre como lidar com o dinheiro e os bens materiais. Vejamos alguns deles:
1 – Reconhecer que tudo pertence a Deus
A Bíblia nos ensina que Deus é o dono de tudo o que existe, e que nós somos apenas administradores do que ele nos confiou. Em Salmos 24:1 lemos: “Do Senhor é a terra e a sua plenitude; o mundo e aqueles que nele habitam”. Isso implica em reconhecer que tudo o que temos vem de Deus, e que devemos usá-lo para a sua glória e para o bem do próximo. Também implica em devolver a Deus uma parte do que ele nos dá, como forma de gratidão e adoração. A Bíblia chama isso de dízimo, que significa décima parte.
Em Malaquias 3:10 lemos: “Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim nisto, diz o Senhor dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós uma bênção tal até que não haja lugar suficiente para a recolherdes”. Devolver o dízimo é um ato de fé, obediência e honra a Deus, que promete abençoar aqueles que o fazem.
2 – Ser fiel no pouco
A Bíblia nos ensina que Deus nos prova naquilo que temos, para ver se somos dignos de receber mais. Em Lucas 16:10 lemos: “Quem é fiel no mínimo, também é fiel no muito; quem é injusto no mínimo, também é injusto no muito”. Isso significa que devemos ser honestos, íntegros e diligentes em tudo o que fazemos, seja no trabalho, nos negócios ou nas finanças pessoais. Devemos evitar o desperdício, a fraude e a corrupção, pois isso desagrada a Deus e prejudica os outros. Além disso devemos também buscar a excelência e o aperfeiçoamento em nossa área de atuação, pois isso glorifica a Deus e beneficia os outros. Por fim, devemos ainda pagar os nossos impostos, as nossas dívidas e honrar os nossos compromissos financeiros, pois isso demonstra respeito e responsabilidade.
3 – Ser generoso com os necessitados
A Bíblia nos ensina que Deus ama aqueles que se compadecem dos pobres e dos necessitados, e que ele recompensa aqueles que os ajudam. Em Provérbios 19:17 lemos: “Ao Senhor empresta o que se compadece do pobre, ele lhe pagará o seu benefício”. Isso significa que devemos ser sensíveis às necessidades dos outros, e compartilhar com eles o que temos, seja dinheiro, comida, roupa ou tempo. Devemos também apoiar as obras sociais da igreja e de outras instituições que se dedicam a aliviar o sofrimento humano. Devemos ainda orar pelos que sofrem, e interceder por eles diante de Deus.
4 – Ser contente com o que tem
A Bíblia nos ensina que a felicidade não depende da quantidade de bens que possuímos, mas da qualidade de nosso relacionamento com Deus e com os outros. Em 1 Timóteo 6:6-10 lemos: “Mas é grande ganho a piedade com contentamento. Porque nada trouxemos para este mundo, e manifesto é que nada podemos levar dele. Tendo, porém, sustento, e com que nos cobrirmos, estejamos com isso contentes. Mas os que querem ser ricos caem em tentação, e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, que submergem os homens na perdição e ruína.
Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda a espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores”. Isso significa que devemos evitar a ganância, a avareza e a cobiça, pois isso nos afasta de Deus e nos leva a todo tipo de mal. Devemos também evitar a inveja, o orgulho e a ostentação, pois isso nos afasta dos outros e nos leva a todo tipo de conflito. Devemos ainda evitar a ansiedade, o medo e a preocupação, pois isso nos rouba a paz e a confiança em Deus.
Como aplicar esses princípios na prática?
Para aplicar esses princípios na prática, precisamos ter uma visão bíblica sobre o dinheiro e os bens materiais. Precisamos entender que eles são meios, e não fins em si mesmos. Eles são ferramentas que Deus nos dá para cumprirmos o seu propósito em nossa vida, que é amá-lo sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos. Eles são recursos que Deus nos confia para administrarmos com sabedoria e fidelidade, para sua glória e para o bem do seu reino.
Portanto, precisamos ter uma atitude de gratidão, reconhecendo que tudo vem de Deus; uma atitude de fidelidade, devolvendo a Deus o que é dele; uma atitude de generosidade, compartilhando com os outros o que temos; uma atitude de contentamento, vivendo com o que temos.
Assim, teremos uma finança abençoada, que não se mede pela quantidade, mas pela qualidade; que não se baseia no ter, mas no ser; que não se limita ao tempo presente, mas se estende à eternidade.
Conclusão – Como a Bíblia pode nos ajudar a ter uma finança abençoada?
A Bíblia pode nos ajudar a ter uma finança abençoada, se seguirmos os seus princípios sobre como lidar com o dinheiro e os bens materiais. Esses princípios são: reconhecer que tudo pertence a Deus; ser fiel no pouco; ser generoso com os necessitados; ser contente com o que tem.
Se aplicarmos esses princípios na prática, teremos uma vida financeira equilibrada, saudável e abençoada por Deus. E mais do que isso, teremos uma vida espiritual rica, plena e frutífera para Deus.
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