Qual foi o preço do sacrifício de Jesus?
O sacrifício de Jesus na cruz é o evento mais importante da história da humanidade. Foi por meio dele que Deus demonstrou o seu amor por nós e nos ofereceu a salvação eterna. Mas você já parou para pensar no que esse sacrifício significou para Jesus? Quais foram as implicações teológicas, históricas, geológicas e geográficas dessa obra redentora?
Então neste artigo, vamos explorar algumas curiosidades bíblicas sobre o preço que Jesus pagou por nós e como podemos aplicar essa verdade em nossa vida hoje.
Qual foi o preço do sacrifício de Jesus? O contexto histórico do sacrifício de Jesus
Jesus viveu em uma época de grande agitação política, social e religiosa. O povo judeu estava sob o domínio do Império Romano, que impunha altos impostos, leis injustas e perseguição aos que se opunham ao seu poder. Os judeus esperavam a vinda do Messias, o ungido de Deus, que libertaria Israel dos seus inimigos e estabeleceria o reino de Deus na terra. Porém, muitos não reconheceram Jesus como o Messias prometido, pois ele não se encaixava nas expectativas humanas de um líder político e militar.
Jesus também enfrentou a resistência dos líderes religiosos de sua época, os fariseus e os saduceus, que se apegavam às tradições e às leis humanas, mas negligenciavam a essência da lei de Deus: o amor a Deus e ao próximo. Eles se sentiam ameaçados pela autoridade e pela popularidade de Jesus, que ensinava com sabedoria e realizava milagres e curas. Eles acusavam Jesus de blasfêmia, pois ele afirmava ser o Filho de Deus, igual a Deus em natureza e glória.
Foi nesse contexto que Jesus foi traído por um de seus discípulos, Judas Iscariotes, que entregou Jesus aos seus inimigos por trinta moedas de prata. Jesus foi preso, julgado falsamente, condenado à morte e crucificado entre dois ladrões. A crucificação era a forma mais cruel e humilhante de execução na época, reservada aos piores criminosos. Era uma morte lenta e dolorosa, que envolvia perfuração das mãos e dos pés com pregos, asfixia progressiva e exposição ao escárnio público.
Qual foi o preço do sacrifício de Jesus? O significado teológico do sacrifício de Jesus
O sacrifício de Jesus na cruz não foi um acidente ou um fracasso. Foi o cumprimento do plano de Deus desde a fundação do mundo. A Bíblia nos revela que todos nós somos pecadores e que o salário do pecado é a morte (Romanos 3:23; 6:23). O pecado nos separa de Deus, que é santo e justo, e nos condena à ira divina. Não há nada que possamos fazer para nos reconciliar com Deus por nossos próprios esforços ou méritos. Precisamos de um mediador, alguém que possa pagar o preço do nosso pecado e nos restaurar à comunhão com Deus.
Esse mediador é Jesus Cristo, o Filho unigênito de Deus, que se fez carne e habitou entre nós (João 1:14). Ele é o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo (João 1:29). Além disso Ele é o cumprimento das profecias do Antigo Testamento, que anunciavam a vinda do Servo Sofredor, que seria traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniquidades (Isaías 53:5). Portanto Ele é o único caminho, a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai senão por ele (João 14:6).
Na cruz, Jesus levou sobre si os nossos pecados e sofreu em nosso lugar a penalidade que merecíamos. Ele derramou o seu sangue precioso para nos purificar de toda injustiça. Logo após Ele gritou: “Está consumado!” (João 19:30), indicando que a obra da redenção estava completa. Em seguida Ele morreu, mas ao terceiro dia ressuscitou dentre os mortos, vencendo a morte e o diabo. Por fim Ele ascendeu aos céus e está assentado à direita de Deus, intercedendo por nós. Entretanto Ele voltará em glória para julgar os vivos e os mortos e para estabelecer o seu reino eterno.
Qual foi o preço do sacrifício de Jesus? As implicações geológicas e geográficas do sacrifício de Jesus
O sacrifício de Jesus na cruz não afetou apenas o plano espiritual, mas também o plano físico. A Bíblia nos relata que, quando Jesus morreu, houve uma série de fenômenos naturais que testemunharam a sua divindade e a sua morte vicária. Vejamos alguns deles:
– Houve trevas sobre toda a terra, desde a hora sexta até à hora nona (Mateus 27:45). Isso não foi um simples eclipse solar, pois era época de lua cheia, mas um sinal sobrenatural de que o Sol da Justiça estava sendo eclipsado pelo pecado da humanidade.
– O véu do templo se rasgou em dois, de alto a baixo (Mateus 27:51). O véu era uma cortina que separava o lugar santo do lugar santíssimo, onde somente o sumo sacerdote podia entrar uma vez por ano, com sangue, para fazer expiação pelos pecados do povo. O rasgamento do véu indicou que o acesso a Deus estava aberto para todos os que cressem em Jesus, o nosso Sumo Sacerdote, que entrou no santuário celestial com o seu próprio sangue (Hebreus 9:11-12).
– Então houve um grande terremoto, que fendeu as rochas e abriu os sepulcros (Mateus 27:51-52). O terremoto foi um sinal de que a morte de Jesus abalou as estruturas do mundo e da morte. A abertura dos sepulcros foi um prenúncio da ressurreição de Jesus e dos santos que dormem nele.
– O centurião romano e os que com ele guardavam Jesus, vendo o terremoto e as coisas que aconteciam, tiveram grande temor e disseram: “Verdadeiramente este era Filho de Deus” (Mateus 27:54). A confissão do centurião foi uma prova de que o sacrifício de Jesus tinha um alcance universal, não apenas para os judeus, mas também para os gentios, que eram considerados estranhos às alianças da promessa (Efésios 2:12).
Qual foi o preço do sacrifício de Jesus? A aplicação prática do sacrifício de Jesus
O sacrifício de Jesus na cruz não é apenas uma doutrina teológica ou um fato histórico. É uma realidade viva e transformadora, que deve impactar a nossa vida diária. Em seguida vejamos algumas implicações práticas do sacrifício de Jesus para nós:
– O sacrifício de Jesus nos reconcilia com Deus.
Por meio dele, recebemos o perdão dos nossos pecados e a paz com Deus (Romanos 5:1). Então somos justificados pela fé em Cristo, sem as obras da lei (Romanos 3:28). Somos adotados como filhos de Deus e temos livre acesso ao trono da graça (Gálatas 4:4-7; Hebreus 4:16).
– O sacrifício de Jesus nos liberta do poder do pecado.
Por meio dele, somos crucificados com Cristo e não vivemos mais para nós mesmos, mas para aquele que por nós morreu e ressuscitou (Gálatas 2:20; 2 Coríntios 5:15). Somos regenerados pelo Espírito Santo e temos uma nova natureza, conforme a imagem de Cristo (Tito 3:5; Colossenses 3:10).
– O sacrifício de Jesus nos capacita para o serviço cristão.
Por meio dele, somos feitos sacerdotes de Deus e temos o privilégio de oferecer sacrifícios espirituais agradáveis a Deus (1 Pedro 2:5; Romanos 12:1). Somos dotados de dons espirituais para edificar o corpo de Cristo e testemunhar do evangelho ao mundo (1 Coríntios 12:4-11; Atos 1:8).
– O sacrifício de Jesus na cruz é um evento transformador
Ele tem implicações práticas profundas para a nossa vida diária. Portanto Ele nos reconcilia com Deus, nos liberta do poder do pecado, nos capacita para o serviço cristão e nos garante a vida eterna.
Exemplos de como o sacrifício de Jesus pode impactar a nossa vida diária:
- Quando pecamos, podemos nos arrepender e pedir perdão a Deus, sabendo que Ele nos perdoa por causa do sacrifício de Jesus.
- Quando somos tentados pelo pecado, podemos resistir ao diabo, sabendo que temos a força do Espírito Santo para nos ajudar.
- Podemos amar os nossos inimigos e perdoar aqueles que nos fizeram mal, seguindo o exemplo de Jesus.
- Podemos servir aos outros, sabendo que estamos fazendo a vontade de Deus.
- Podemos viver com esperança, sabendo que a morte não é o fim, mas a porta para a vida eterna com Deus.
O sacrifício de Jesus é um presente inestimável que nos dá a oportunidade de ter uma vida plena e abundante em comunhão com Deus.
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Você confia em Deus mesmo quando ele pede algo difícil? Então você obedece a Deus mesmo quando ele parece demorar em cumprir sua promessa? Aliás, você entrega a Deus tudo o que você tem e é? Ou você reconhece que Jesus é o Cordeiro de Deus que morreu por você?
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