Quais eram as principais
festas judaicas?
Olá, leitor! Você já se perguntou quais eram as principais festas judaicas e qual o
significado delas para os
cristãos hoje?
Neste post, eu vou agir como um especialista em
teologia,
história,
geologia,
geografia e
direitos autorais para te ajudar a entender melhor esse assunto tão fascinante.
Vamos lá?
Quais eram as principais festas judaicas?
As festas judaicas eram celebrações instituídas por
Deus para o seu povo,
Israel, como forma de lembrar os grandes feitos do
Senhor na história, expressar
gratidão e
adoração, e também profetizar sobre o futuro. Elas estão registradas no livro de Levítico, capítulo 23, e podem ser divididas em duas categorias: as festas da primavera e as festas do outono.
As festas da primavera
As festas da primavera eram compostas por quatro celebrações: a
Páscoa, os
Pães Asmos, as Primícias e o
Pentecostes. Elas ocorriam entre os meses de março e junho do nosso calendário, e tinham uma forte relação com a agricultura e a colheita.
A Páscoa
Era a primeira festa do ano judaico, e celebrava a
libertação do povo de Israel da escravidão no
Egito. Então nessa ocasião, os
israelitas sacrificavam um
cordeiro e comiam a sua carne com ervas amargas e
pão sem fermento, lembrando o
sangue derramado na porta das casas para protegê-los da morte dos primogênitos (
Êxodo 12:1-14). Entretanto a Páscoa também apontava para o
sacrifício de
Jesus Cristo, o Cordeiro de Deus que tira o
pecado do mundo, que morreu na
cruz para nos libertar da escravidão do pecado (João 1:29; 1 Coríntios 5:7).
Os Pães Asmos
Eram uma festa que durava sete dias, logo após a Páscoa. Aliás nesse período, os israelitas não podiam comer nada que contivesse fermento, que simbolizava o pecado e a corrupção. Consequentemente eles também deviam tirar todo o fermento das suas casas, como sinal de
purificação e
santidade (Êxodo 12:15-20). Enfim, os Pães Asmos representavam a
vida nova que temos em Cristo, sem o fermento do mal que nos contamina (Gálatas 5:9; Colossenses 3:5-10).
As Primícias
Eram uma festa que acontecia no primeiro dia depois do sábado semanal que seguia a Páscoa. Ademais nesse dia, os israelitas ofereciam ao Senhor as primeiras espigas de trigo colhidas na
terra prometida, como gesto de reconhecimento e gratidão pela
provisão divina (Levítico 23:9-14). As Primícias também profetizavam sobre a ressurreição de
Jesus Cristo, que foi o primeiro a vencer a morte e nos dar a
esperança da vida
eterna (1 Coríntios 15:20-23).
O Pentecostes
Era uma festa que ocorria cinquenta dias depois das Primícias, no final da colheita do trigo. Nesse dia, os israelitas levavam ao Senhor dois pães feitos com farinha de trigo e fermento, como oferta de
paz e
comunhão (Levítico 23:15-22). O Pentecostes também celebrava o recebimento da
lei no monte
Sinai, quando Deus fez uma
aliança com o seu povo (Êxodo 19:1-20:21). Além disso, o Pentecostes marcou o início da
igreja cristã, quando o
Espírito Santo desceu sobre os discípulos de Jesus em
Jerusalém, capacitando-os para pregar o
evangelho a todas as nações (Atos 2:1-41).
As festas do outono
As festas do outono eram compostas por três celebrações: as Trombetas, o Dia da
Expiação e os Tabernáculos. Elas ocorriam entre os meses de setembro e outubro do nosso calendário, e tinham uma forte relação com o juízo e a
salvação de Deus.
As Trombetas
Eram uma festa que acontecia no primeiro dia do sétimo mês do ano judaico. Nesse dia, os israelitas tocavam trombetas de chifre de carneiro, chamadas de shofar, para anunciar o início de um período sagrado e solene (Levítico 23:23-25). As Trombetas também simbolizavam o
retorno de Jesus Cristo, que virá com o som de uma trombeta
celestial para arrebatar a sua igreja e julgar o mundo (
1 Tessalonicenses 4:16-17; Mateus 24:29-31).
O Dia da Expiação
Era uma festa que acontecia no décimo dia do sétimo mês do ano judaico. Nesse dia, o sumo sacerdote entrava no lugar santíssimo do
tabernáculo, e oferecia sangue de
animais para expiar os seus próprios pecados e os do povo (Levítico 16:1-34). O Dia da Expiação também apontava para a obra de Jesus Cristo, que entrou no
santuário celestial com o seu próprio sangue, e obteve a
redenção eterna para todos os que creem nele (
Hebreus 9:11-28).
Os Tabernáculos
Eram uma festa que durava sete dias, logo após o Dia da Expiação. Nesse período, os israelitas moravam em tendas feitas de ramos de árvores, lembrando o
tempo em que viveram no
deserto, dependendo da
proteção e do cuidado de Deus (Levítico 23:33-43). Os Tabernáculos também representavam a
presença de Deus entre o seu povo, que se manifestou na
encarnação de Jesus Cristo, que habitou entre nós (João 1:14), e se manifestará na sua
segunda vinda, quando Deus habitará com os seus filhos para sempre (
Apocalipse 21:1-4).
Quais eram as principais festas judaicas?
As festas judaicas são muito mais do que simples rituais ou tradições. Além disso elas revelam o
plano de Deus para a
humanidade, desde a
criação até a consumação. Entretanto elas mostram como Deus agiu no passado, age no presente e agirá no futuro para salvar o seu povo e glorificar o seu
nome. Por fim elas também nos ensinam lições preciosas sobre quem Deus é e quem nós somos diante dele.
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