Como era a vida no antigo Egito?

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Como era a vida no antigo Egito? (época de Jesus)

O Egito é um dos países mais antigos do mundo e tem uma história rica e fascinante. O Egito foi palco de muitos acontecimentos bíblicos, desde a escravidão dos israelitas até a fuga da sagrada família para lá. Mas como era a vida no antigo Egito na época de Jesus? Quais eram os costumes, as crenças, as leis e as relações sociais dos egípcios?

Então neste artigo, vamos explorar alguns aspectos da cultura egípcia no primeiro século da era cristã e ver como eles se relacionam com a mensagem bíblica.

 

Como era a vida no antigo Egito? – A religião egípcia

Os egípcios eram politeístas, ou seja, adoravam vários deuses e deusas. Cada divindade tinha uma função específica e era associada a um elemento da natureza, como o sol, o rio Nilo, os animais, etc. Os egípcios construíam templos e pirâmides para honrar seus deuses e ofereciam sacrifícios e oferendas para aplacar sua ira ou obter sua bênção. Alguns dos principais deuses egípcios eram Rá (o deus do sol), Ísis (a deusa da magia e da maternidade), Osíris (o deus da morte e da ressurreição), Anúbis (o deus dos mortos e da mumificação), Hórus (o deus do céu e da realeza) e Tot (o deus da sabedoria e da escrita).

A religião egípcia contrastava fortemente com a monoteísta dos judeus e dos cristãos, que adoravam o único Deus verdadeiro, criador dos céus e da terra. A Bíblia condena a idolatria como um pecado grave que ofende a Deus e afasta as pessoas dele (Êxodo 20:3-6; Isaías 44:9-20; 1 Coríntios 10:14-22). A Bíblia também revela que por trás dos ídolos há demônios que enganam e escravizam as pessoas (Deuteronômio 32:16-17; Salmo 106:36-37; 1 Coríntios 10:20). Por isso, os cristãos devem rejeitar qualquer forma de idolatria e adorar somente ao Deus vivo e verdadeiro, que se revelou em Jesus Cristo (João 14:6; Atos 4:12; 1 Timóteo 2:5).

 

Como era a vida no antigo Egito? – A sociedade egípcia

Os egípcios viviam em uma sociedade hierárquica, onde havia uma grande diferença entre as classes sociais. No topo da pirâmide social estava o faraó, que era considerado um deus vivo na terra e tinha poder absoluto sobre todo o povo. Portanto faraó era auxiliado por uma elite de sacerdotes, nobres, funcionários e militares, que administravam o país e usufruíam de privilégios e riquezas. Ademais abaixo deles estavam os artesãos, comerciantes, camponeses e escravos, que formavam a maioria da população e viviam em condições precárias e opressivas. Enfim, os escravos eram geralmente prisioneiros de guerra ou estrangeiros, como os israelitas, que foram submetidos a trabalhos forçados e humilhações (Êxodo 1:8-14).

A sociedade egípcia refletia a injustiça e a desigualdade que dominavam o mundo antigo. A Bíblia, porém, ensina que Deus criou todos os seres humanos à sua imagem e semelhança e que todos têm igual valor e dignidade diante dele (Gênesis 1:26-27; Atos 17:26-28). A Bíblia também denuncia a exploração e a opressão dos pobres e dos fracos como um ato de rebeldia contra Deus e uma violação do seu mandamento de amar o próximo como a si mesmo (Provérbios 14:31; Isaías 58:6-7; Tiago 5:1-6). Por isso, os cristãos devem se empenhar em promover a justiça e a paz na sociedade, defendendo os direitos dos oprimidos e compartilhando seus recursos com os necessitados (Miquéias 6:8; Mateus 25:31-46; 1 João 3:16-18).

 

Como era a vida no antigo Egito? – A cultura egípcia

Os egípcios eram um povo muito avançado em diversas áreas do conhecimento, como a matemática, a astronomia, a medicina, a arquitetura, a arte e a literatura. Eles desenvolveram um sistema de escrita chamado hieróglifos, que consistia em símbolos que representavam sons ou ideias. Então eles também inventaram o papiro, um tipo de papel feito de uma planta que crescia às margens do Nilo. Portanto eles usavam o papiro para escrever livros, cartas, contratos, leis, etc.

Eles construíram monumentos impressionantes, como as pirâmides, as esfinges e os obeliscos, que demonstravam sua habilidade e seu poder. Posteriormente eles produziram obras de arte belas e expressivas, como pinturas, esculturas, joias e cerâmicas, que refletiam sua religião e sua cultura. Por fim eles criaram uma literatura rica e variada, que incluía mitos, lendas, contos, poemas, hinos e provérbios.

A cultura egípcia revelava a inteligência e a criatividade dos egípcios, que foram dotados por Deus de capacidade para dominar sobre a terra e cultivar o bem (Gênesis 1:28; 2:15). A Bíblia reconhece o valor da cultura humana como uma expressão da glória de Deus e uma forma de comunicação do seu evangelho (Salmo 19:1-4; Atos 17:22-34; Colossenses 1:15-20). A Bíblia também alerta para o perigo da cultura humana se tornar uma fonte de idolatria e pecado, quando se afasta da vontade de Deus e se opõe ao seu reino (Romanos 1:18-32; Colossenses 2:8; 1 João 2:15-17). Por isso, os cristãos devem avaliar criticamente a cultura em que vivem à luz da Palavra de Deus e buscar transformá-la pelo poder do Espírito Santo (Romanos 12:1-2; Filipenses 4:8; 1 Tessalonicenses 5:21-22).

 

Como era a vida no antigo Egito? – A relação entre Egito e Israel

O Egito teve uma relação ambígua com Israel ao longo da história. Por um lado, o Egito foi um lugar de refúgio para os israelitas em tempos de fome ou perseguição. Foi no Egito que José se tornou governador e salvou sua família da morte (Gênesis 37-50). Foi no Egito que Jacó abençoou seus filhos e netos antes de morrer.

O Egito foi um lugar de refúgio para os israelitas em tempos de fome ou perseguição. Então foi no Egito que José se tornou governador e salvou sua família da morte (Gênesis 37-50). Foi no Egito que Jacó abençoou seus filhos e netos antes de morrer (Gênesis 49).

No entanto, a relação entre Egito e Israel também foi marcada por conflitos. Os israelitas foram escravizados no Egito por muitos anos, e o Êxodo, a fuga dos israelitas do Egito, é um dos eventos mais importantes da história judaica.

A relação entre Egito e Israel continuou a ser complexa nos tempos modernos. Além disso o Egito foi um dos países árabes que se opôs à criação de Israel em 1948. No entanto, o Egito foi também o primeiro país árabe a assinar um acordo de paz com Israel, em 1979.

Hoje, Egito e Israel mantêm relações diplomáticas e econômicas. No entanto, ainda existem alguns pontos de tensão entre os dois países, como a questão da Palestina.

 

Conclusão

A relação entre Egito e Israel é uma história de conflitos e reconciliações. Os dois países têm uma história compartilhada, mas também têm diferenças culturais e religiosas importantes. É uma relação que continua a ser complexa e desafiadora, mas também é uma relação que tem o potencial de ser mutuamente benéfica.

A relação entre Egito e Israel é um reflexo das relações entre as culturas judaica e árabe. Essas duas culturas têm uma história de conflito e cooperação, e sua relação é um importante exemplo de como essas relações podem mudar ao longo do tempo.

A relação entre Egito e Israel é também um desafio para a paz e a estabilidade na região do Oriente Médio. A paz entre os dois países seria um passo importante para a paz e a prosperidade na região.

Espero que, no futuro, Egito e Israel possam superar suas diferenças e construir uma relação mais pacífica e próspera. Essa relação seria um exemplo para o mundo de como países com diferenças podem viver em paz e harmonia.

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