Como a crucificação e a ressurreição de Jesus foram descritas pelos Salmos?

Nosso blog está repleto de conteúdo relevante,como este, para que você possa desobrir muitas curiosidades, histórias, vida de personagens e perguntas & respostas da Bíblia Sagrada.

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Como a crucificação e a ressurreição de Jesus foram descritas pelos Salmos?

A Bíblia é um livro cheio de curiosidades, mistérios e revelações. Uma delas é a forma como os Salmos, escritos séculos antes da vinda de Cristo, anteciparam alguns dos principais eventos da sua vida, morte e ressurreição.

Então neste post, vamos explorar como os Salmos descreveram a crucificação e a ressurreição de Jesus, e o que isso significa para nós hoje.

 

O que são os Salmos?

Os Salmos são uma coleção de 150 poemas ou cânticos que expressam as emoções, os sentimentos e as experiências do povo de Deus ao longo da história. Além disso eles foram compostos por diversos autores, como Davi, Moisés, Asafe, entre outros, e abrangem um período de cerca de mil anos.

Divisão de Salmos em cinco livros, cada um com um tema predominante:

1 – Livro I (Salmos 1-41): A confiança em Deus diante das dificuldades e dos inimigos.
2 – Livro II (Salmos 42-72): A esperança na restauração de Israel e na vinda do Messias.
3 – Livro III (Salmos 73-89): A angústia pela infidelidade do povo e pela destruição do templo.
4 – Livro IV (Salmos 90-106): A soberania de Deus sobre a história e a criação.
5 – Livro V (Salmos 107-150): A gratidão pelo livramento e pela salvação.

Os Salmos são considerados uma das partes mais importantes da Bíblia, pois revelam o caráter de Deus, a sua fidelidade, o seu amor, a sua justiça, a sua misericórdia, a sua santidade, entre outros atributos. Além disso, os Salmos são uma fonte de inspiração, consolo, orientação e louvor para os cristãos de todas as épocas.

 

Como os Salmos descreveram a crucificação de Jesus?

A crucificação foi um dos métodos mais cruéis e humilhantes de execução na antiguidade. Consistia em pregar as mãos e os pés de uma pessoa em uma cruz de madeira e deixá-la pendurada até morrer por asfixia ou hemorragia. Portanto os romanos usavam esse tipo de suplício para punir os criminosos mais perigosos ou os rebeldes contra o império.

Jesus foi condenado à morte por crucificação pelos líderes religiosos judeus, que o acusaram de blasfêmia por se declarar o Filho de Deus. Por fim, Pilatos, o governador romano da Judeia, lavou as mãos diante da multidão que clamava pela morte de Jesus, e entregou-o aos soldados para ser crucificado.

 

Como a crucificação e a ressurreição de Jesus foram descritas pelos Salmos?

O que poucos sabem é que alguns dos detalhes da crucificação de Jesus está profeticamente em Salmos centenas de anos antes. Vejamos alguns exemplos:

Salmo 22

Este salmo é um dos mais impressionantes em relação à crucificação de Jesus. Ele começa com as mesmas palavras que Jesus pronunciou na cruz: “Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?” (Salmo 22:1; Mateus 27:46). Em seguida, o salmista descreve o sofrimento físico e emocional que Jesus experimentou: “Todos os meus ossos estão desconjuntados; o meu coração é como cera; derrete-se dentro do meu peito. A minha força seca-se como um caco; a língua se me apega ao céu da boca; tu me pões no pó da morte” (Salmo 22:14-15).

O salmo também menciona a zombaria dos inimigos: “Todos os que me veem zombam de mim; afrouxam os lábios e meneiam a cabeça” (Salmo 22:7); a repartição das vestes: “Repartem entre si as minhas vestes e lançam sortes sobre a minha túnica” (Salmo 22:18); e a perfuração das mãos e dos pés: “Traspassaram-me as mãos e os pés” (Salmo 22:16).

Salmo 34

Este salmo é um convite à confiança e à adoração a Deus, que livra os que o temem. Ele contém uma profecia sobre a preservação dos ossos de Jesus: “Ele é quem protege todos os seus ossos; nem um deles será quebrado” (Salmo 34:20). Essa profecia se cumpriu quando os soldados romanos, ao verem que Jesus já estava morto, não lhe quebraram as pernas, como era costume fazer com os crucificados, mas lhe furaram o lado com uma lança (João 19:31-37).

Salmo 69

Este salmo é uma súplica de um justo que sofre injustamente por causa dos seus inimigos. Ele também contém algumas referências à crucificação de Jesus, como a sede: “Tenho por alimento a minha própria lágrima; mistura-se com pranto a minha bebida” (Salmo 69:3); a oferta de vinagre: “Deram-me fel por mantimento e na minha sede me deram a beber vinagre” (Salmo 69:21).

O Salmo 69 ecoa a experiência de Jesus na cruz, onde Ele experimentou a solidão extrema, a amargura e a incompreensão, conforme expresso pelas palavras do salmista. A referência ao vinagre oferecido a Jesus durante seu tormento é notável, pois, como registrado nos Evangelhos, antes de entregar Seu espírito, Jesus recebeu vinagre para saciar Sua sede (Mateus 27:34).

 

Conclusão – Como a crucificação e a ressurreição de Jesus foram descritas pelos Salmos?

Essas profecias dos Salmos destacam a incrível precisão e detalhamento de que a vida e a morte de Jesus foram preditas séculos antes de acontecerem. Aliás elas apontam para um plano divino orquestrado ao longo da história, conectando o Antigo e o Novo Testamento de maneira surpreendente. Enfim, a mensagem é clara: Jesus é o cumprimento das profecias messiânicas, o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.

Ao contemplarmos essas profecias cumpridas, somos levados a uma profunda reflexão sobre o amor redentor de Deus manifestado na pessoa de Jesus Cristo. Entretanto sua morte na cruz não foi apenas um evento histórico, mas o cumprimento de um plano divino para a salvação da humanidade. Por fim a mensagem dos Salmos ressoa através dos séculos, proclamando a fidelidade de Deus em cumprir Suas promessas e revelar Seu plano de redenção por meio do sacrifício vicário de Jesus.

 

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