Como a destruição de Jerusalém em 70 d.C. confirmou as palavras de Jesus
Você já se perguntou como os acontecimentos históricos se relacionam com as profecias bíblicas? Então neste post, vamos explorar como a destruição de Jerusalém em 70 d.C. confirmou as palavras de Jesus sobre o fim dos tempos e o que isso significa para nós hoje. Acompanhe!
O contexto histórico da destruição de Jerusalém
Jerusalém era a capital e o centro religioso do povo judeu. Ali estava o templo, onde Deus habitava e onde os sacrifícios eram oferecidos. Porém, os judeus estavam sob o domínio do Império Romano, que os oprimia e explorava. Então alguns grupos de judeus se rebelaram contra os romanos, buscando a libertação política e religiosa. Esses grupos eram chamados de zelotes.
Em 66 d.C., os zelotes iniciaram uma revolta contra os romanos, que durou quatro anos. Os romanos reagiram com violência, cercando Jerusalém e sitiando a cidade. Por isso muitos judeus morreram de fome, doenças e guerras internas. Então em 70 d.C., os romanos invadiram a cidade, mataram milhares de pessoas, saquearam e incendiaram o templo e destruíram as muralhas. Infelizmente foi um massacre terrível, que marcou o fim da nação judaica.
As palavras de Jesus sobre a destruição de Jerusalém
Antes de tudo isso acontecer, Jesus já havia previsto a destruição de Jerusalém e do templo. Porém em Mateus 24, Marcos 13 e Lucas 21, encontramos o chamado “discurso escatológico” de Jesus, onde ele fala sobre os sinais do fim dos tempos e da sua segunda vinda. Todavia nesse discurso, Jesus mistura profecias sobre a destruição de Jerusalém e sobre o fim do mundo, mostrando que ambos estão relacionados.
Jesus disse que o templo seria totalmente demolido, sem ficar pedra sobre pedra (Mateus 24:2). Além disso Ele também disse que haveria falsos cristos, guerras, fomes, pestes, terremotos, perseguições, apostasia, tribulação e sinais no céu (Mateus 24:4-29). Ele alertou seus discípulos para fugirem da cidade quando vissem o “abominável da desolação”, que era a invasão dos romanos (Mateus 24:15-20). Logo após Ele afirmou que aqueles dias seriam os mais terríveis da história e que ninguém escaparia se Deus não abreviasse aquele tempo (Mateus 24:21-22).
Todas essas coisas se cumpriram na destruição de Jerusalém em 70 d.C., confirmando as palavras de Jesus como verdadeiras e inspiradas por Deus. Portanto, Jesus demonstrou que ele era o Messias prometido, que conhecia o futuro e que tinha autoridade sobre a história.
A aplicação prática das palavras de Jesus para nós hoje
O que podemos aprender com as palavras de Jesus sobre a destruição de Jerusalém? Como elas se aplicam à nossa vida hoje? Vejamos algumas lições:
– Devemos estar atentos aos sinais dos tempos. Jesus disse que a destruição de Jerusalém seria um sinal da sua vinda e do fim do mundo (Mateus 24:3). Ele também disse que ninguém sabe o dia nem a hora em que ele voltará (Mateus 24:36). Portanto, devemos estar vigilantes e preparados para esse grande dia, pois ele virá como um ladrão na noite (Mateus 24:42-44).
– Devemos confiar na soberania de Deus sobre a história. Jesus mostrou que Deus está no controle de tudo o que acontece no mundo, mesmo nas situações mais difíceis e caóticas. Ele também mostrou que Deus tem um plano para salvar seu povo e julgar seus inimigos. Nada foge do seu propósito e da sua vontade. Podemos descansar na sua providência e na sua justiça.
– Devemos testemunhar do evangelho em meio à tribulação. Jesus disse que o evangelho seria pregado em todo o mundo como testemunho a todas as nações, antes do fim chegar (Mateus 24:14). Ele também disse que seus discípulos seriam odiados por causa do seu nome, mas que quem perseverasse até o fim seria salvo (Mateus 24:9-13). Portanto, devemos ser fiéis ao nosso chamado de anunciar as boas novas de Jesus, mesmo que isso nos custe perseguição e sofrimento. A nossa recompensa é eterna e gloriosa.
Conclusão
A destruição de Jerusalém em 70 d.C. foi um evento histórico que confirmou as palavras de Jesus sobre o fim dos tempos. Ela nos ensina sobre a veracidade, a autoridade e a soberania de Jesus como o Messias e o Senhor da história. Ela também nos desafia a vivermos de forma vigilante, confiante e missionária, esperando pela sua segunda vinda.
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