Como José interpretou os sonhos do faraó?
Você já se perguntou como José, o filho de Jacó, conseguiu interpretar os sonhos do faraó do Egito e se tornar o segundo homem mais poderoso daquele país? Neste post, vamos explorar essa história fascinante e ver como ela se relaciona com a nossa vida hoje.
Então vamos ver como José usou sua fé, sua sabedoria e seu dom de Deus para revelar o significado dos sonhos e ajudar o Egito a se preparar para uma grande fome que viria sobre a terra.
O contexto histórico e geográfico
A história de José começa no livro de Gênesis, capítulo 37. Ele era o filho preferido de Jacó, que tinha doze filhos de quatro mulheres diferentes. José tinha um sonho especial de Deus, que mostrava que ele seria exaltado acima de seus irmãos e até mesmo de seu pai. Isso provocou a inveja e o ódio de seus irmãos, que resolveram vendê-lo como escravo para uns mercadores ismaelitas que iam para o Egito.
No Egito, José foi comprado por Potifar, um oficial do faraó. Ele se destacou por sua fidelidade e competência, e foi colocado como administrador da casa de Potifar. Porém, ele também chamou a atenção da esposa de Potifar, que tentou seduzi-lo. José recusou-se a pecar contra Deus e contra seu senhor, mas foi acusado falsamente pela mulher e jogado na prisão.
Na prisão, José continuou confiando em Deus e sendo fiel em tudo o que fazia. Ele ganhou a confiança do carcereiro, que lhe entregou a responsabilidade sobre os outros presos. Foi ali que ele conheceu dois oficiais do faraó: o copeiro-chefe e o padeiro-chefe. Eles tiveram cada um um sonho estranho, que José interpretou com a ajuda de Deus. Ele disse ao copeiro que ele seria restaurado ao seu cargo em três dias, e pediu que ele se lembrasse dele diante do faraó. Ele disse ao padeiro que ele seria enforcado em três dias. As interpretações se cumpriram exatamente como José havia dito.
O sonho do faraó e a interpretação de José
Dois anos depois, o próprio faraó teve dois sonhos perturbadores. No primeiro, ele viu sete vacas gordas sendo devoradas por sete vacas magras. No segundo, ele viu sete espigas cheias sendo consumidas por sete espigas mirradas. Ele chamou todos os sábios e magos do Egito, mas nenhum deles pôde interpretar os sonhos.
Foi então que o copeiro-chefe se lembrou de José e contou ao faraó sobre ele. O faraó mandou buscar José na prisão e lhe contou os sonhos. José disse ao faraó que os sonhos eram uma revelação de Deus sobre o que iria acontecer no Egito nos próximos anos. Ele disse que as sete vacas gordas e as sete espigas cheias representavam sete anos de fartura na terra. As sete vacas magras e as sete espigas mirradas representavam sete anos de fome severa que viriam depois.
José disse ao faraó que Deus lhe dera os sonhos para que ele pudesse tomar providências para enfrentar a crise. Ele sugeriu que o faraó escolhesse um homem sábio e prudente para administrar o país durante os anos de abundância e guardar uma parte dos alimentos para os anos de escassez.
A exaltação de José e a aplicação prática
O faraó ficou impressionado com a sabedoria e o discernimento de José. Então ele reconheceu que ele tinha o espírito de Deus e decidiu nomeá-lo como o governador do Egito, encarregado de executar o plano que ele havia proposto. Logo após ele lhe deu um anel de selar, uma veste fina, um colar de ouro, uma carruagem e um novo nome: Zafenate-Paneia, que significa “salvador do mundo”. Por fim ele também lhe deu uma esposa egípcia, chamada Asenate, filha de um sacerdote.
José tinha 30 anos quando assumiu o cargo. Logo após ele percorreu todo o Egito, organizando o armazenamento dos alimentos nos celeiros. Então ele também teve dois filhos com Asenate: Manassés, que significa “Deus me fez esquecer de todo o meu sofrimento e de toda a casa de meu pai”, e Efraim, que significa “Deus me fez frutificar na terra da minha aflição”.
Quando chegaram os sete anos de fome, José abriu os celeiros e vendeu os alimentos para os egípcios e para os povos vizinhos, que também sofriam com a escassez. Entre eles, estavam seus próprios irmãos, que vieram ao Egito em busca de mantimento. Eles não reconheceram José, mas ele os reconheceu. Depois de testá-los para ver se eles tinham mudado, ele se revelou a eles e os perdoou por tudo o que tinham feito contra ele. Ele também mandou buscar seu pai Jacó e toda a sua família, que se estabeleceram na terra de Gósen, no Egito.
A história de José nos ensina muitas lições valiosas para a nossa vida hoje. Vejamos algumas delas:
– Deus tem um propósito para cada um de nós. Ele nos dá sonhos e dons para cumprirmos o seu plano. Mesmo que enfrentemos dificuldades e adversidades, devemos confiar que ele está no controle e que ele pode transformar o mal em bem.
– Deus nos capacita para servirmos aos outros. Ele nos dá sabedoria e discernimento para lidarmos com as situações que surgem em nosso caminho. Ele nos usa como instrumentos de sua graça e de sua provisão para as pessoas que precisam.
– Deus nos chama para perdoarmos aos que nos ofendem. Ele nos mostra que o perdão é uma atitude que liberta e restaura as relações. Ele nos ensina a não guardar rancor nem buscar vingança, mas a agir com amor e misericórdia.
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