A queda das muralhas de Jericó

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A queda das muralhas de Jericó

Você já se perguntou como foi possível que as muralhas de Jericó caíssem apenas com o som das trombetas e os gritos do povo de Israel? Então; esse é um dos episódios mais impressionantes da Bíblia, que mostra o poder de Deus e a dos israelitas. Neste post, vamos explorar alguns aspectos teológicos, históricos, geológicos e geográficos dessa narrativa, e também ver como podemos aplicar essa lição em nossa vida hoje.

 

A queda das muralhas de Jericó – O contexto histórico e geográfico

A história da queda das muralhas de Jericó está registrada no livro de Josué, capítulos 5 e 6. Josué era o sucessor de Moisés, o líder que conduziu o povo de Israel do Egito para a terra prometida. Logo depois de atravessar o rio Jordão, os israelitas se prepararam para conquistar a cidade de Jericó, que era uma das mais antigas e fortificadas do mundo antigo.

Jericó ficava na região da Palestina, próxima ao Mar Morto, e era cercada por duas muralhas: uma interna, com cerca de 6 metros de altura e 2 metros de espessura, e uma externa, com cerca de 4 metros de altura e 1,5 metro de espessura. Então entre as duas muralhas havia um espaço de cerca de 4,5 metros. Por fim as muralhas serviam para proteger a cidade dos ataques inimigos, mas também para controlar o acesso à água, que era escassa na região.

 

A queda das muralhas de Jericó – A estratégia divina

Deus revelou a Josué o plano para derrubar as muralhas de Jericó. Ele ordenou que os israelitas marchassem ao redor da cidade uma vez por dia, durante seis dias, levando a arca da aliança e sete sacerdotes tocando trombetas de chifre de carneiro. Então no sétimo dia, eles deveriam marchar sete vezes ao redor da cidade, e na última volta, os sacerdotes deveriam tocar as trombetas com força e o povo deveria gritar. Por fim, as muralhas cairiam e os israelitas poderiam entrar na cidade e tomar posse dela.

Essa estratégia parecia absurda do ponto de vista humano. Como poderiam as muralhas cair com um simples som? Como poderiam os israelitas vencer uma cidade tão bem defendida sem usar armas? Mas Josué confiou na palavra de Deus e obedeceu às suas instruções. Ele sabia que a vitória não dependia do seu próprio esforço ou habilidade, mas da intervenção divina.

 

A queda das muralhas de Jericó – A intervenção divina

O que aconteceu foi um milagre. Quando os israelitas cumpriram o plano de Deus, as muralhas de Jericó caíram por terra, como se tivessem sido empurradas para dentro. Os arqueólogos que escavaram as ruínas da cidade confirmaram esse fato. Eles encontraram evidências de que as muralhas não foram derrubadas por um terremoto ou por um ataque externo, mas por uma força interna que as fez desabar.

Alguns estudiosos tentam explicar esse fenômeno naturalmente, dizendo que as trombetas e os gritos produziram uma ressonância acústica que abalou as fundações das muralhas. Outros dizem que Deus usou algum evento cósmico, como um meteoro ou um raio, para causar a queda das muralhas. Mas a verdade é que não há uma explicação científica satisfatória para esse acontecimento. Foi um ato sobrenatural de Deus, que demonstrou o seu poder e a sua fidelidade ao seu povo.

 

A queda das muralhas de Jericó – A aplicação prática

O que podemos aprender com essa história? Podemos tirar algumas lições importantes para a nossa vida cristã:

– Devemos confiar na palavra de Deus, mesmo quando ela parece contrária à razão ou à lógica humana. Deus sabe o que é melhor para nós e tem planos maravilhosos para a nossa vida (Jeremias 29:11).
– Devemos obedecer aos mandamentos de Deus, mesmo quando eles parecem difíceis ou impossíveis de cumprir. Deus nos dá a graça e a força necessárias para fazer a sua vontade (Filipenses 4:13).
– Devemos louvar a Deus, mesmo quando as circunstâncias são desfavoráveis ou adversas. Deus habita nos louvores do seu povo e opera milagres em meio à adoração (Salmos 22:3).
– Devemos crer que Deus é capaz de fazer o impossível em nossa vida. Não há nada que seja difícil demais para ele. Ele pode derrubar as muralhas que nos impedem de alcançar as suas promessas (Lucas 1:37).

 

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